
Pega no meu braço com força, pega!
Faz-me doer, marca-o com tanta força,
que nunca mais me esquecerei o que é sentir a tua mão
presa em mim.
Não olhes pra trás, olha pra mim,
não penses no amanhã, nem do que se passou ontem.
Fica aqui, agora, puxa-me, prende-me, guarda-me.
Não digas adeus, nunca é tarde.
Não me peças para não chorar, quando tu próprio o queres fazer.
Sentes? Consegues sentir o mesmo nó
no estômago? Aquele, que faz o coração parar e sair dos olhos um jacto de agua,
impossível de controlar?
Eu sinto!
Juliana Ferreira
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